Críticas

CORPOMÁQUINA | Robo.Art

Crítica de Minuto, publicada originalmente no Instagram

 

[CRÍTICA DE MINUTO]

CORPOMÁQUINA | Robo.Art

“Enfim, persiste a cisão entre o corpo e a máquina. Mas ela engana, ilude, e tenta manipular a realidade. Por instantes, não separamos o orgânico do digital. Sobrepondo o corpo e sua transmissão, sua virtualidade, a Robo.Art encontra um novo trompe l’oeil, agora anti-renascentista e pós-tecnológico. Com uma parafernália de cabos, o corpo ganha acesso a um novo universo, e talvez testemunhe o nascimento de galáxias digitais. Existirá vida nelas?”

As tentativas de fundir corpo e máquina sempre chamam a atenção para suas separações. A tecnologia já nos dá acessos, mas sua conectividade é tão performática que em si já cria um distanciamento e mostra não ser do domínio do real. Em CORPOMÁQUINA, a Robo.Art nos mostra esse processo de acesso, e é ele que garante que o público possa manter os pés no chão, sabendo o que é real e o que é virtual. Mas é fato que a tecnologia avança, e já nos dá vislumbres de incerteza. De repente, fica um instante de dúvida: aquilo mexendo é o corpo ou a sua projeção? Ainda não fundimos as realidades, mas há vislumbres dessa possibilidade. Resta saber o que encontraremos do outro lado.

/ @robo.art.br @vinicius.frances @guga.tres3 @ericdsbarbosa @elisacomdoiss vinicius_acqua @centroculturalsp

Crítica de Minuto | @outra.danca | por @henriquerochelle

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