Deep | Ana Mundim

[CRÍTICA DE MINUTO]
Deep | Ana Mundim

“Entre física quântica e improvisação, ‘Deep’ constrói um jogo cênico e coreográfico que depende da participação do público. São intervenções e manifestações que criam a possibilidade de reformatar a dança em cena, alterando seu nível energético, seu comportamento / sonoridade, e sua observação / iluminação. Saber as regras permite que a plateia jogue junto, escolha, decida — mas, em sociedade, são realmente livres as nossas escolhas?”

Irônico e instigante, ‘Deep’ cria e se aproveita de um espaço de interferência. Convida o publico a interagir e moldar o espetáculo, intervindo dentro de um universo que lemos como reflexo da sociedade atual: orientado pelas redes sociais, voltado para a aparência, gerido por likes, e dominado por escolhas individuais. Frente ao universo de escolhas, o trabalho provoca o publico sobre a percepção de sua liberdade, sobre os efeitos de suas escolhas, e sobre seus pontos de vista. Afinal, é tudo subjetivo, e depende um tanto do comportamento do observador — tal qual a física quântica ou a dança contemporânea.

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Crítica de Minuto | @outra.danca | por @henriquerochelle

📷 João Maria

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