Cacunda | Adnã Ionara
Crítica de Minuto, publicada originalmente no Instagram
[CRÍTICA DE MINUTO]
Cacunda | Adnã Ionara
“Em uma das maiores interpretações da Bienal, Adnã Ionara recebe no corpo o tempo, o mobiliza vértebra a vértebra, e acompanhada de uma potente trilha sonora, ecoa o passado entre as camadas da sua saia, pra dizer que o tempo ancestral é o tempo do agora, e continua, pra além de nós, movendo todas as juntas, com o vigor que assombra no corpo curvado — pelo tempo, para o tempo, com o tempo.”
‘Cacunda’ é uma das melhores ilustrações do que parece ser a proposta dessa Bienal de Dança. É uma obra solo, mas que se faz em bando, num espaço acessível, social, circular. Recoberta de ancestralidade, ‘Cacunda’ desenha as curvas do corpo, da coluna e do tempo. Convida a memória a estar presente e lhe abre passagem, sob o risco da ameaça, com o dedo ríspido que diz ‘eu estou aqui, eu serei lembrada’.
/ @sescsp @sescspcampinas @adna_ionara
Crítica de Minuto | @outra.danca | por @henriquerochelle
📷 Beto Assem
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