O Que Mancha | Sano e Fukushima
Crítica de Minuto, publicada originalmente no Instagram
[CRÍTICA DE MINUTO]
O Que Mancha | Beatriz Sano e Eduardo Fukushima
“Escondido nas coisas pequenas existe um universo. Silencioso, ele escapa, em princípio aos poucos, depois explosivamente, em contatos como conversas meio sussurradas, como entendimentos trocados por um olhar, um gesto. Seria esse o começo de alguma coisa, ou o que vem depois do fim? Uma dança de nascedouro, ou sobre os escombros? Continuidade, talvez: aquilo que surge e espalha, persiste, marca, e mancha.”
Em ‘O Que Mancha’ nada parece despropositado. Sano e Fukushima, bem acompanhados de ótimas parcerias artísticas, elaboram, do universo micro ao mais amplo, possibilidades de contatos e contágios que se magnificam, propagam, e não se silenciam. Este é um trabalho de fluxo, de flow. Aqui, algo continua, persiste, insiste, não se desfaz, não desaparece — preenche, ocupa, mancha, e não se apaga.
/ @bia_sano @eduardofukushimaa @chicoleibholz @hidekimatsuka2018 @jrochajulia @bebelm @zerenato6 @sescavpaulista
Crítica de Minuto | @outra.danca | por @henriquerochelle
📷 Fernando Bisan
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